quarta-feira, 8 de outubro de 2008

As pessoas deveriam simplesmente ir, mas insistem em dizer adeus.
Para que tantas festas de despedida. Notícias, e-mails, mensagens.
É tão fácil, pegue o avião, não olhe para trás. Leve... leve tudo o que quiser na sua bagagem.
Não deixe rastros porque eles ferem.
Há sete anos digo adeus e ele nunca parte. Quando parte faz questão de lembrar.
Vai dar um tempo talvez. Quando completar o ciclo de sete anos, será que ele vai de vez?
Uma sombra, é assim que o sinto.
Não temos mais nada. Nada mesmo, mas ele continua se despedindo.
Não diretamente, ele anuncia aos quatro ventos.
Ontem um e-mail, hoje uma notícia no jornal. Virou celebridade agora?
Inferno astral é isso?
O silêncio vai habitar minha ilha na próxima semana. Sem mais notícias de partida. Enfim! Ou ainda terei que conviver com as nouvelles que virão do além mar?
Vá... vá... vá de uma vez porque eu não quero mais ter que fingir que não me importo.
Vá e de preferência fique, porque não sei o que mais dói, se é uma despedida brusca e dolorida, ou esta assim a conta gotas.

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